Tumores nas parótidas: como é a cirurgia?

Postado em: 26/03/2022

As chamadas glândulas parótidas são as maiores dentre os três tipos de glândulas salivares existentes.

Elas ficam localizadas ao lado da orelha, na região onde alguns homens usam costeleta, em ambos os lados do rosto, e sua função é unicamente produzir saliva.

Assim como qualquer parte do corpo humano, também é possível o surgimento de câncer nesses pequenos componentes.

Nestes casos, o tratamento se dá por meio de cirurgia para remoção do tumor e por vezes da glândula acometida.

Mas, como é feita a cirurgia para retirada de tumores nas parótidas?

Este artigo irá explicar como se dá a cirurgia e um pouco mais sobre o surgimento de tumores nas parótidas.

Veja agora!

Tumores nas parótidas: como é a cirurgia?

O que são e como surgem os tumores nas parótidas?

Não se sabe ao certo os fatores de risco para o surgimento de tumores nas glândulas parótidas.

Esse tipo de tumor não é tão comum e na maioria dos casos é benigno.

Porém, pode também desenvolver malignidade e até apresentar metástase, se espalhando para os gânglios linfáticos.

Em sua versão maligna, os tumores das parótidas crescem rápido e em pouco tempo a pessoa cometida nota uma massa disforme e acentuada em um dos lados do rosto.

Sintomas

Na maioria das vezes os tumores nas parótidas são benignos e apresentam apenas alguns sintomas leves.

Alguns desses sintomas são os seguintes:

  • Presença de uma massa em um dos lados do rosto;
  • Dor intensa em um dos lados do rosto (onde também existir o nódulo);
  • Dormência ou formigamento no maxilar;
  • Fraqueza nos músculos da boca e dificuldade ao abrir a mandíbula;
  • Dificuldades para engolir;
  • Dentre outros.

Esses sintomas podem estar indicando outros problemas e até casos malignos de tumores nas parótidas.

Por isso, é sempre importante procurar um médico e investigar a situação.

Tratamentos possíveis

Ao procurar um médico, o indivíduo acometido pelos sintomas de tumor nas parótidas é submetido a exames de ultrassom, toque e por vezes biópsia.

Os procedimentos devem determinar se há ou não a presença de tumores no local.

Em caso afirmativo, o principal e mais eficaz tratamento disponível é a cirurgia para remoção do tumor, que pode também exigir a retirada de toda ou parte da própria glândula afetada.

Cirurgia das parótidas: como é?

O procedimento cirúrgico para retirada de tumores nas parótidas é um tanto quanto complexo.

O motivo disso é o fato de que alguns nervos e músculos faciais passam por dentro da glândula.

Qualquer movimento errado na cirurgia tradicional pode ocasionar a perda dos movimentos da face pelo paciente submetido à cirurgia.

Para guiar o cirurgião, antes da cirurgia exames de imagem são feitos para localizar o tumor e outras estruturas faciais.

Assim como a maioria dos procedimentos cirúrgicos atuais, a cirurgia para retirada de tumores nas parótidas evoluiu bastante e hoje apresenta dois métodos distintos. São eles:

  • Cirurgia tradicional: o cirurgião faz um corte que vai da orelha até o pescoço do paciente para localizar o nervo facial existente no local, a fim de não danificá-lo durante a operação. Depois da identificação, o tumor previamente localizado é removido juntamente com partes da glândula, ou não. Esse tipo de cirurgia pode demorar até 3 horas;
  • Cirurgia minimamente invasiva: diferente do método cirúrgico tradicional, esse tipo de cirurgia não requer a busca manual pelo nervo que passa pela parótida. O médico usa um aparelho para identificar previamente a localização do músculo, assim como é feito com o tumor. Depois disso uma pequena incisão é feita para a retirada do nódulo.

A cirurgia tradicional para a retirada de tumores nas parótidas tem como diferenciais o custo menor e a maior quantidade de profissionais habilitados a fazê-la.

Porém, pode causar efeitos colaterais como danos estéticos e danos ao nervo facial que passa pela glândula. 

O método minimamente invasivo, por sua vez, oferece riscos mínimos, porém é mais caro e tem menos especialistas à disposição. 

Vale destacar também que a cirurgia minimamente invasiva só pode ser feita em pacientes com tumores de até 3 cm.

O pós-operatório

O período pós-operatório da cirurgia para retirada de tumores nas parótidas costuma ser tranquilo.

O tempo médio de permanência no hospital após qualquer um dos dois tipos de procedimentos é de apenas um dia.

Além disso, em duas semanas o paciente pode voltar às suas atividades.

No entanto, é necessário que o indivíduo permaneça sendo acompanhado pelo cirurgião responsável pelo procedimento e seguindo todas as orientações.

Alguns efeitos colaterais da cirurgia são os seguintes:

  • Dor e inchaço no local da cirurgia;
  • Febre baixa nos primeiros dias;
  • Hemorragia no local (em casos raros);
  • Paralisias momentâneas da face (mais comuns em casos de cirurgia tradicional);
  • Dentre alguns outros.

Trate-se com um especialista

Ao notar qualquer alteração na face, especialmente na localização das glândulas parótidas, procure ajuda especializada. 

Neste caso, o Dr. Thiago Chulam, especialista em diagnóstico e tratamento para doenças de cabeça e pescoço, é o profissional indicado.

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Dr. Thiago Chulam










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