Esvaziamento cervical: quando é indicado?

Postado em: 05/04/2022

Como todos sabem, enquanto parte da medicina observa o corpo saudável, a outra parte é composta não apenas pela observação, mas também pelo estudo e busca por formas de tratar corpos doentes.

Dentre os métodos consolidados, existem tratamentos invasivos que buscam erradicar problemas graves como o câncer.

Entre a extensa lista que compõe esses métodos, podemos encontrar o esvaziamento cervical.

Você já havia ouvido falar nesse tipo de cirurgia?

Neste artigo vamos mostrar o que é esse procedimento, quando ele é indicado e um pouco mais. 

Acompanhe!

O que é o esvaziamento cervical?

A linfadenectomia cervical, ou apenas esvaziamento cervical, é o nome dado à cirurgia para retirada de linfonodos da região do pescoço que estejam infectados com câncer.

O procedimento é uma medida drástica para conter a metástase das células cancerígenas.

Os tumores podem estar em qualquer linfonodo da região do pescoço e em vários estágios.

Por causa disso, o esvaziamento cervical tem várias vertentes, que se adequam diretamente ao estado do paciente analisado.

Quais são os tipos existentes?

Confira na lista abaixo breve explicações sobre os principais tipos de esvaziamento cervical praticados atualmente:

  • Esvaziamento cervical radical: nesse método, que é o mais antigo praticado ainda hoje, todos os linfonodos das laterais do pescoço são removidos. O procedimento também pode remover tecido adiposo que circunda os linfonodos, a veia jugular interna, o nervo acessório e o músculo esternocleidomastoideo; 
  • Esvaziamento cervical radical modificado: essa técnica é idêntica ao esvaziamento cervical radical. Porém, uma análise mais minuciosa é feita no intuito de salvar uma ou mais das estruturas adjacentes que podem ser eliminadas juntos com o gânglio linfático adoecido;
  • Esvaziamento cervical seletivo: como o seu nome já diz, o esvaziamento cervical seletivo visa analisar o que de fato precisa ser removido na cirurgia. Com isso, nem todo os linfonodos são removidos, bem como as estruturas em volta podem ser mantidas;
  • Esvaziamento cervical central: nesse tipo de esvaziamento cervical, apenas os linfonodos que ficam próximos à tireoide são removidos.

Quando o procedimento é indicado?

Como pudemos ver até aqui, o esvaziamento cervical só é indicado em casos de comprometimento grave de um ou mais linfonodos.

O fator de comprometimento é, em quase 100% dos casos, um tumor maligno que está em processo de metástase.

Dessa forma, o médico responsável deve fazer exames para analisar qual tipo de esvaziamento cervical é mais indicado para o quadro do paciente em questão.

Pós-operatório e possíveis efeitos colaterais

O pós-operatório da linfadenectomia cervical é bastante simples e costuma ser tranquilo.

Geralmente, o paciente permanece internado por até 3 dias e, se não houver nenhuma necessidade, recebe alta em seguida.

Em casa, os cuidados devem ser os de não fazer esforços físicos e evitar exposição ao sol, além de manter uma alimentação regrada.

Dentro de 7 ou 15 dias o retorno ao médico precisa ser feito.

Já os efeitos colaterais da cirurgia podem incluir paralisias em músculos como o trapézio, caso a cirurgia feita tenha sido o esvaziamento cervical radical.

Isso porque nessa modalidade do procedimento cirúrgico o nervo acessório e o músculo esternocleidomastoideo são removidos.

Essas estruturas são interligadas a outros músculos, como o trapézio, por exemplo.

Com isso, o paciente pode perder temporária ou permanentemente a capacidade de movimentar o ombro.

Outros efeitos colaterais mais simples podem ser notados, mas com maior raridade.

Procure um especialista para realizar o tratamento

O esvaziamento cervical é um procedimento cirúrgico com grau de dificuldade elevado e que só é feito em casos específicos.

Por esses e outros motivos, é necessário escolher um especialista para a cirurgia.

O Dr. Thiago Chulam comanda uma clínica de referência em cirurgias de cabeça e pescoço, e entende perfeitamente do assunto.

Agende agora a sua consulta ou de algum familiar seu e comece o tratamento o quanto antes!

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Dr. Thiago Chulam










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