Quando é indicada a cirurgia para tratamento de tumores benignos da boca
Tumores Benignos da Boca são crescimentos anormais de tecido que não são cancerosos. Eles podem ocorrer em qualquer parte da boca, incluindo os lábios, língua, gengivas, bochechas, palato, amígdalas e glândulas salivares. Esses tumores são relativamente comuns e geralmente não apresentam risco à saúde, mas podem causar desconforto ou comprometer a função oral, dependendo da localização e do tamanho do tumor. Saiba mais acompanhando o conteúdo a seguir!
Quais são os tipos de Tumores Benignos da Boca?
Os tumores benignos da boca podem ser classificados de várias maneiras, incluindo o tipo de célula envolvida, a localização e o padrão de crescimento. Alguns exemplos de tumores benignos da boca incluem:
- Fibroma oral: um tumor de tecido conjuntivo que é geralmente firme e não doloroso.
- Papiloma oral: um crescimento de células escamosas que é geralmente elevado e pode parecer uma verruga.
- Cisto mucocele: um inchaço de tecido que se desenvolve a partir de uma glândula salivar bloqueada.
- Lipoma oral: um tumor de gordura que geralmente é macio e indolor.
- Hemangioma: um tumor de vasos sanguíneos que pode ser vermelho ou roxo e geralmente não apresenta sintomas.
O diagnóstico de tumores benignos da boca é geralmente feito por um dentista ou médico especializado em doenças orais. O tratamento pode envolver a remoção cirúrgica do tumor ou monitoramento regular para garantir que o tumor não esteja crescendo ou causando problemas. Em alguns casos, o tratamento pode não ser necessário se o tumor não estiver causando sintomas ou comprometendo a função oral.
Quais os sintomas de Tumores Benignos da Boca?
Os sintomas dos tumores benignos da boca podem variar dependendo do tipo de tumor, da localização e do tamanho. Alguns tumores benignos podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem causar dor, desconforto ou comprometer a função oral. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns associados aos tumores benignos da boca:
- Inchaço ou nódulo na boca que pode ser macio ou duro ao toque.
- Lesão que não cicatriza após várias semanas ou que cicatriza e retorna.
- Dor ou sensibilidade na boca.
- Dificuldade para falar, mastigar ou engolir alimentos.
- Sensação de pressão ou dor na boca, especialmente ao mastigar ou falar.
- Mudanças na aparência dos dentes, como desalinhamento ou soltura.
- Sangramento da boca.
- Sensação de dormência ou formigamento na boca.
- Verrugas ou lesões em áreas como lábios, gengivas, bochechas, língua ou céu da boca.
- Mau hálito.
Se você observar qualquer um desses sintomas, é importante marcar uma consulta com um médico especializado. Embora a maioria dos tumores da boca sejam benignos, é importante identificar e tratar qualquer anomalia precocemente para garantir um diagnóstico correto e um tratamento adequado.
Como é o tratamento de tumores benignos da boca?
O tratamento de TUMORES BENIGNOS DA BOCA depende do tipo, localização, tamanho e extensão do tumor. Em alguns casos, o tumor pode não precisar de tratamento, mas o acompanhamento regular com um médico especializado em cirurgia da cabeça e pescoço é importante. Se o tumor estiver crescendo, causando dor ou interferindo na função oral, os tratamentos podem incluir:
- Cirurgia: A cirurgia é o tratamento mais comum para os tumores benignos da boca. O objetivo é remover o tumor completamente e minimizar o risco de recorrência. Dependendo do tamanho e da localização do tumor, pode ser necessária uma cirurgia ambulatorial ou uma internação hospitalar mais longa.
- Crioterapia: A crioterapia usa nitrogênio líquido para congelar e destruir as células do tumor.
- Radioterapia: A radioterapia usa radiação para destruir as células do tumor. É mais comumente usada quando a cirurgia não é uma opção ou para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia.
- Terapia fotodinâmica: A terapia fotodinâmica envolve a aplicação de um agente fotossensibilizante que é ativado por luz laser. Isso ajuda a destruir as células do tumor.
O tipo de tratamento escolhido dependerá da avaliação individual do paciente e do tumor. É importante que o paciente discuta as opções de tratamento com seu médico para determinar a melhor opção para seu caso específico.
INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Thiago Chulam Cirurgião de cabeça e pescoçoFormado em Medicina na Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, com especialização em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Registro CRM-SP nº 131730