Quando é indicada a cirurgia para tratamento de tumores benignos da boca
Postado em: 20/03/2023
Tumores Benignos da Boca são crescimentos anormais de tecido que não são cancerosos. Eles podem ocorrer em qualquer parte da boca, incluindo os lábios, língua, gengivas, bochechas, palato, amígdalas e glândulas salivares. Esses tumores são relativamente comuns e geralmente não apresentam risco à saúde, mas podem causar desconforto ou comprometer a função oral, dependendo da localização e do tamanho do tumor. Saiba mais acompanhando o conteúdo a seguir!
Quais são os tipos de Tumores Benignos da Boca?
Os tumores benignos da boca podem ser classificados de várias maneiras, incluindo o tipo de célula envolvida, a localização e o padrão de crescimento. Alguns exemplos de tumores benignos da boca incluem:
- Fibroma oral: um tumor de tecido conjuntivo que é geralmente firme e não doloroso.
- Papiloma oral: um crescimento de células escamosas que é geralmente elevado e pode parecer uma verruga.
- Cisto mucocele: um inchaço de tecido que se desenvolve a partir de uma glândula salivar bloqueada.
- Lipoma oral: um tumor de gordura que geralmente é macio e indolor.
- Hemangioma: um tumor de vasos sanguíneos que pode ser vermelho ou roxo e geralmente não apresenta sintomas.
O diagnóstico de tumores benignos da boca é geralmente feito por um dentista ou médico especializado em doenças orais. O tratamento pode envolver a remoção cirúrgica do tumor ou monitoramento regular para garantir que o tumor não esteja crescendo ou causando problemas. Em alguns casos, o tratamento pode não ser necessário se o tumor não estiver causando sintomas ou comprometendo a função oral.
Quais os sintomas de Tumores Benignos da Boca?
Os sintomas dos tumores benignos da boca podem variar dependendo do tipo de tumor, da localização e do tamanho. Alguns tumores benignos podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem causar dor, desconforto ou comprometer a função oral. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns associados aos tumores benignos da boca:
- Inchaço ou nódulo na boca que pode ser macio ou duro ao toque.
- Lesão que não cicatriza após várias semanas ou que cicatriza e retorna.
- Dor ou sensibilidade na boca.
- Dificuldade para falar, mastigar ou engolir alimentos.
- Sensação de pressão ou dor na boca, especialmente ao mastigar ou falar.
- Mudanças na aparência dos dentes, como desalinhamento ou soltura.
- Sangramento da boca.
- Sensação de dormência ou formigamento na boca.
- Verrugas ou lesões em áreas como lábios, gengivas, bochechas, língua ou céu da boca.
- Mau hálito.
Se você observar qualquer um desses sintomas, é importante marcar uma consulta com um médico especializado. Embora a maioria dos tumores da boca sejam benignos, é importante identificar e tratar qualquer anomalia precocemente para garantir um diagnóstico correto e um tratamento adequado.
Como é o tratamento de tumores benignos da boca?
O tratamento de TUMORES BENIGNOS DA BOCA depende do tipo, localização, tamanho e extensão do tumor. Em alguns casos, o tumor pode não precisar de tratamento, mas o acompanhamento regular com um médico especializado em cirurgia da cabeça e pescoço é importante. Se o tumor estiver crescendo, causando dor ou interferindo na função oral, os tratamentos podem incluir:
- Cirurgia: A cirurgia é o tratamento mais comum para os tumores benignos da boca. O objetivo é remover o tumor completamente e minimizar o risco de recorrência. Dependendo do tamanho e da localização do tumor, pode ser necessária uma cirurgia ambulatorial ou uma internação hospitalar mais longa.
- Crioterapia: A crioterapia usa nitrogênio líquido para congelar e destruir as células do tumor.
- Radioterapia: A radioterapia usa radiação para destruir as células do tumor. É mais comumente usada quando a cirurgia não é uma opção ou para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia.
- Terapia fotodinâmica: A terapia fotodinâmica envolve a aplicação de um agente fotossensibilizante que é ativado por luz laser. Isso ajuda a destruir as células do tumor.
O tipo de tratamento escolhido dependerá da avaliação individual do paciente e do tumor. É importante que o paciente discuta as opções de tratamento com seu médico para determinar a melhor opção para seu caso específico.
INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Thiago Chulam Cirurgião de cabeça e pescoçoFormado em Medicina na Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, com especialização em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Registro CRM-SP nº 131730