Nosso corpo possui um hormônio chamado de paratormônio. Ele é responsável pela modulação das quantidades de cálcio, vitamina D e fósforo em nosso organismo. Esta regulação é de fundamental importância para todos os processos do corpo humano, principalmente para a saúde dos tecidos, que precisam muito desses nutrientes. Os ossos são apenas um exemplo.
Ele é produzido por pequenas glândulas, que estão localizadas próximas à glândula tireóide. Quando ocorre um desequilíbrio em sua produção e estas glândulas produzem o hormônio em abundância, temos o hiperparatireoidismo. Ele pode ser classificado de duas formas: primário e secundário.
Aqui, a causa do excesso de produção está nas próprias glândulas, geralmente em apenas uma delas. Como resultado, há excesso de cálcio no sangue, provocando uma condição conhecida como hipercalcemia. É uma condição comum em mulheres, principalmente após a menopausa.
O Hiperparatireoidismo secundário é decorrente de doenças e condições que levam à redução de cálcio no sangue. Por isto, acabam levando a um excesso de produção pelas glândulas paratireoides. Entre as principais doenças e condições estão: uso de medicamentos específicos, doenças renais e deficiência de vitamina D.
Entre os sintomas mais comuns da doença, destacam-se:
O primeiro passo para iniciar o tratamento do hiperparatireoidismo é a correção dos níveis de cálcio. Para tal feito, existem algumas terapias que incluem a reposição hormonal, especialmente em mulheres após a menopausa. Remédios específicos também ajudam na deposição de cálcio nos ossos, diminuindo o cálcio livre no sangue.
A intervenção cirúrgica é recomendada em casos primários. A retirada das glândulas cura a doença. Contudo, é um processo arriscado, com possíveis lesões nos nervos que controlam as cordas vocais.
Para mais informações sobre o assunto, entre em contato com o Dr. Thiago Chulam!