As parótidas são glândulas salivares localizadas na face, próxima à região das orelhas, cada uma de um lado do rosto. Sua função é secretar a saliva, que é fundamental nos processos de mastigação e deglutição. Cerca de 25% do total de volume salivar é produzido nestas glândulas.
Por sua importante função, existem condições que podem acometer a região, inclusive tumores. Eles causam, entre outros sintomas, dor e fraqueza nos músculos do rosto. Apresentam-se em forma de massa ou nódulo, próximo às orelhas.
Aproximadamente 85% dos tumores de glândulas salivares ocorrem nas glândulas parótidas. Deste total, boa parte (80%) são nódulos solitários e benignos. Crescem de forma lenta e são indolores. Às vezes, apresentam formas císticas.
Ao longo dos anos, mesmo que não apresentem risco imediato de se tornarem malignos, podem se transformar em tumores malignos.
A maioria dos diagnósticos de tumores na parótida é realizada através de exames de ultrassom e biópsia. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de cura!
Podem ser usadas, para o tratamento de tumores na parótida, a técnica cirúrgica tradicional e as técnicas minimamente invasivas.
Na cirurgia tradicional, o médico precisa, antes de retirar o tumor, localizar manualmente sua exata localização no nervo facial. É feita uma incisão da orelha até o pescoço, além de encontrar a origem do nervo na base do crânio e suas terminações.
O procedimento dura cerca de duas horas e o paciente pode apresentar cicatrizes esteticamente desconfortáveis.
Nas cirurgias minimamente invasivas há cicatrizes menores, um menor risco de complicações, além de maior conforto estético. Aqui, ao invés da manipulação, os médicos utilizam um instrumento específico, que aponta a localização exata do nervo facial, permitindo que tudo seja feito de forma rápida, eficiente e segura.
Ele dura cerca de 40 minutos, dependendo do paciente. Há retorno para as atividades diárias em duas semanas!
Saiba mais sobre os tumores de parótida, conversando com o Dr. Thiago Chulam!