O divertículo faringo-esofágico ou divertículo de zenker é uma condição formada pela herniação das camadas mucosa e submucosa na região frágil da parede posterior da faringe distal.
Trata-se de uma patologia rara e costuma atingir mais indivíduos do sexo masculino, com incidência entre 70 e 80% em pacientes com mais de 60 anos.
Suas causas ainda não foram bem definidas. Estudos e pesquisas científicas sugerem que ele ocorre devido a uma anormalidade do esfíncter esofagiano superior, o que aumenta a pressão no local, somado ainda com a região enfraquecida.
Inicialmente, ele não apresenta sintomas (assintomáticos). Conforme a doença avança, ele aumenta de tamanho, causando problemas como dificuldade em engolir alimentos, regurgitação (principalmente quando o paciente se deita), caquexia (perda de tecido ósseo e adiposo), ulceração e até sangramentos, devido a retenção de medicamentos.
Ele pode ser classificado em três tipos:
A classificação desta condição é extremamente importante na escolha e estratégia de tratamento.
Como dito anteriormente, o tamanho do divertículo influencia diretamente na escolha do tratamento.
Ele é cirúrgico, sendo a intervenção endoscópica a mais utilizada. Em divertículos pequenos e assintomáticos pode ser usado o tratamento conservador, com orientações gerais para mastigação e ingestão de líquidos.