Um linfonodo cervical, popularmente conhecido como gânglio linfático, é uma estrutura relacionada ao sistema linfático.
Sabemos que o sistema linfático é responsável pela drenagem da linfa. Em nosso pescoço, podem ser encontrados cerca de 300 linfonodos cervicais, que podem sofrer com algumas condições. A mais comum é o aumento de volume, ligado a diversos fatores, como inflamações e infecções.
Este aumento, geralmente, se dá por uma reação natural do sistema imunológico.
Os vasos linfáticos podem desenvolver nódulos, devido, por exemplo, a infecções na garganta ou amígdalas.
Além disso, pode também estar ligado a quadros infecciosos do ouvido e até a quadros de gripe comum.
Em casos raros, o aumento pode ocorrer também devido ao câncer. Quando os sintomas persistem, realiza-se a biópsia de linfonodo cervical, para identificar o real problema do local.
Essas biópsias podem ser divididas em diferentes técnicas.
Nesta técnica, o médico utiliza uma agulha fina, com uma seringa. Ele aspira uma pequena quantidade de tecido a partir do linfonodo ou da massa tumoral que se formou. De modo geral, é bastante utilizada em casos de nódulo na tireoide.
Tipo mais comum de biópsia, principalmente se há suspeita de linfoma. Ela oferece informações para o diagnóstico exato de linfoma não Hodgkin.
Para realizá-la, o médico cirurgião faz uma incisão na pele e remove todo o linfonodo (excisional), ou apenas uma pequena parte (incisional).
O procedimento é relativamente simples e pode ser feito sob anestesia local.
Realizados após o diagnóstico de linfoma, para determinar se a medula óssea foi atingida. Geralmente, são feitos ao mesmo tempo, com amostras colhidas no osso da pele, ou a partir do esterno de outros ossos.
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